sábado, 13 de fevereiro de 2016

Eu poderia



                                        
Eu poderia ter escrito um texto Exaltando a beleza das flores. O perfume das rosas, a grandeza do sol, a escuridão das noites, o clarão dos dias, a formosura dos montes, a inospidez do deserto, a insipidez das aguas, eu ainda poderia ter escrito sobre a alegria do circo, sobre a gostosura do chocolate, sobre o azul  infinito do céu, eu poderia ter escrito sobre a inocência de uma criança, sobre a experiência de um ancião, eu poderia! Eu ainda poderia ter descrito toda a beleza de um castelo, a magia dos contos de fadas, o encantamento de uma fabula, eu ainda poderia ter escrito sobre o conhecimento dos livros, sobre a ausência deles!! eu poderia. Eu poderia ter escrito sobre o apagar das luzes, o fechar das portas, o ruído dos carros, o barulho dos ventos o suar das ondas, o canto dos pássaros, eu poderia! Eu poderia ter escrito sobre mar, terra, montanha, sol, lua agua, eu poderia ter escrito sobre as infinitas coisas bonitas que todos os dias para mim se descortina diante dos meus olhos. Eu poderia!! Eu poderia ter escrito sobre as cidades, carros, pessoas, florestas, pássaros, ruas, rios, estradas, pontes, bosques. Eu poderia!! Eu ainda poderia ter escrito sobre o transmitir do conhecimento, o transformar da vida. Eu poderia. E ainda que eu tivesse escrito sobre todas essas coisas nada eu teria dito para satisfazer a minha alma. Por que todas as coisas da minha vida só tem sentido se nelas estiver presente o ser mais sublime de quem ainda não falei: a mulher

História ambiental.


            História ambiental.


 História, ambiente, política: e o caminho da historia ambiente na América Latina, que foi trabalhado como seminário, é um artigo da autora Stefania Gallini, que faz uma leitura sobre o caminhar deste campo na região e mostra três autores que tem caracterizado a literatura  publicada na América Latina: as teorias e os métodos da história ambiental latino americana, a leitura cultural da história ambiental, e o estudo das interlocuções entre expansão territorial bens de exportação e novos conhecimentos entre 1870 e 1930.
            Segundo Gallini, há uma importância de resgatar uma perspectiva histórica para estudar não somente as transformações ambientais, como também as formas e os métodos que se tem utilizado para estudar e interpretar os fenômenos ambientais e a natureza, as idéias e representações da natureza, as respostas sociais e culturais que cada sociedade e grupo humano tem dado aos ecossistemas que se transformam. Sua proposta é encontrar formas transdisciplinares, não unilineares de investigar e entender o meio ambiente e sua relação com a sociedade.
          De acordo  com  a autora, a comunidade cientifica que dedica-se a esse campo de estudos ambientais tem crescido muito em análises, variedades temáticas, aspectos geográfico e metodológico. Para ela a América Latina é um campo com grande potencial acadêmico em história ambiental. Existe uma gama de autores que tem contribuído com essa realidade no campo da história ambiental na América Latina.
         Há uma certa dificuldade em circular estas informações e as contribuições em sua maioria provém da base bibliograficamente sólida e que está disponível em espanhol, para poder desenvolver a docência e a investigação da matéria na América Latina. A autora afirma que já tem algum tempo que algumas universidades da América Latina tem aberto cursos na área de história ambiental. Mas que segundo ela, não tem nenhum curso de pós graduação na área específica de história ambiental.
         Gallini,  salienta ainda que são três os caminhos que os estudiosos em sua maioria tem seguido. Uma linha de claro desenvolvimento na literatura recente da história ambiental latinoamericana tem sido a interrogação teórica e metodológica acerca deste campo. A segunda temática tem tentado investigar com a cultura e o meio ambiente estão inter-relacionados e se transformam mutuamente. Por ultimo, é detectável o terceiro caminho, que reúne talvez a maioria das investigações e publicações. Esta é a história de como os ecossistemas latinoamericanos tem sido transformados profundamente pelas forças da economia mundial durante os séculos XIX e XX.
           Gallini afirma que os estudiosos latino americanos tem prestado continua e crescente atenção nas definições de história ambiental. Jonh Mcnill (2003) afirma que a história ambiental latinoamericano cresceu, e que esse crescimento alimenta uma reflexão geral e agrega valores culturais específicos, e isso contribui para a diversificação da literatura, que antes era predominantemente angloxasonico.
          Gallini afirma que surgiu nesta região a história ambiental surgiu como resposta ética para aqueles intelectuais latinoamericanos que observaram com preocupações às muitas perguntas emergenciais aos nossos contemporâneos.
         Para ela consciência ecológica e movimentos ambientais constituem o humo o combustível para o aparecimento e fortalecimento da história ambiental. William Cronon em seu livro Uncommon Ground, mostra as preocupações de historiadores e ambientalistas nos EUA em repensar as relações sociedade-natureza e fortalecer os argumentos antiambientalistas que neste momento tombam os Estados Unidos.
        A interdisciplinaridade também tem sido um ponto em comum a cerca da historia ambiental. Segundo Gallini, Fernando Brodel já escrevia sobre os rios, terras e montanhas muito antes do surgimento das transversais e da interdisciplinaridade. De maneira surpreendente e com sabedoria a história latinoamenricana tem sido capaz de promover debates interdisciplinar para mostrar a verdadeira importância desse campo da história.
          Gallini em seu texto Inveção da história ambiental afirma que apesar do estado avançado do desenvolvimento da disciplina história ambiental seus participantes preciso seguir incansavelmente com a novidade e para isso conta com todos os seguimentos sociais.
Stefania Gallini coloca em realce a importante (e não tão difundida entre os historiadores, segundo ela) ligação entre a história ambiental e a história cultural, sendo que a primeira tem como pilar teórico a noção de que a natureza, em constante interação e integração com as sociedades humanas, torna-se parte ativa da própria história humana. A história ambiental, assim, funde-se com a história humana, a história dos povos, gerando profícua interação entre os estudos da cultura e a história ambiental, onde se pode achar campo fértil para a exploração dos conteúdos políticos e culturais nos vários desdobramentos que podem ser analisados dentro das sociedades humanas com relação ao meio ambiente. Conseguinte, a historiografia ambiental latino-americana, segundo a autora tem-se ocupado, nos últimos tempos, da tarefa de estudar como as culturas tem participado na construção da relação das sociedades com o meio ambiente.  
A autora faz uma abordagem historiográfica evidenciando um diálogo entre historiadores que já trabalharam o tema, como Christian Branstrom (2003), Guhl (2008), Uribi (2008), Patiño (1990-93 e 2003) e Crutzen (2008). Isso ela faz em todo o seu trabalho com outros autores, mas aqui, o que se percebe é que há um objetivo de relacionar política e economia para só então em linhas finais, defender a formação da história natural.
Para fazer esta relação, é focalizado o sistema de coleta natural de matérias-primas, como forma de suprimentos, que visa de maneira prioritária o desenvolvimento econômico de países latinos americanos. Em seguida, a mesma deixa claro que a politização deste sistema se converte em fatores análogos com características renovadoras. O que se demonstra através disto é uma preocupação com a destruição do meio ambiente. Com a proposta da substituição de combustíveis poluidores pelos os menos poluidores.
Porém, Gallini não se prendendo diante desta preocupação, parte para uma discussão objetivada na transição que se descende a partir das exportações de matérias- primas em produtos agropecuários, cuja finalidade é também a exportação. Que mais tarde tomam a forma de agroindustriais, devido aos meios dimensionais, estruturados nos poderes aquisitivos de interesses vindos de outros países não americanos. Interesses esses que estão ligados à economia de mercado internacional.

Luis da Silva e Manoel Oliveira

Meio Ambiente responsabilidade de todos


            História ambiental.


 História, ambiente, política: e o caminho da historia ambiente na América Latina, que foi trabalhado como seminário, é um artigo da autora Stefania Gallini, que faz uma leitura sobre o caminhar deste campo na região e mostra três autores que tem caracterizado a literatura  publicada na América Latina: as teorias e os métodos da história ambiental latino americana, a leitura cultural da história ambiental, e o estudo das interlocuções entre expansão territorial bens de exportação e novos conhecimentos entre 1870 e 1930.
            Segundo Gallini, há uma importância de resgatar uma perspectiva histórica para estudar não somente as transformações ambientais, como também as formas e os métodos que se tem utilizado para estudar e interpretar os fenômenos ambientais e a natureza, as idéias e representações da natureza, as respostas sociais e culturais que cada sociedade e grupo humano tem dado aos ecossistemas que se transformam. Sua proposta é encontrar formas transdisciplinares, não unilineares de investigar e entender o meio ambiente e sua relação com a sociedade.
          De acordo  com  a autora, a comunidade cientifica que dedica-se a esse campo de estudos ambientais tem crescido muito em análises, variedades temáticas, aspectos geográfico e metodológico. Para ela a América Latina é um campo com grande potencial acadêmico em história ambiental. Existe uma gama de autores que tem contribuído com essa realidade no campo da história ambiental na América Latina.
         Há uma certa dificuldade em circular estas informações e as contribuições em sua maioria provém da base bibliograficamente sólida e que está disponível em espanhol, para poder desenvolver a docência e a investigação da matéria na América Latina. A autora afirma que já tem algum tempo que algumas universidades da América Latina tem aberto cursos na área de história ambiental. Mas que segundo ela, não tem nenhum curso de pós graduação na área específica de história ambiental.
         Gallini,  salienta ainda que são três os caminhos que os estudiosos em sua maioria tem seguido. Uma linha de claro desenvolvimento na literatura recente da história ambiental latinoamericana tem sido a interrogação teórica e metodológica acerca deste campo. A segunda temática tem tentado investigar com a cultura e o meio ambiente estão inter-relacionados e se transformam mutuamente. Por ultimo, é detectável o terceiro caminho, que reúne talvez a maioria das investigações e publicações. Esta é a história de como os ecossistemas latinoamericanos tem sido transformados profundamente pelas forças da economia mundial durante os séculos XIX e XX.
           Gallini afirma que os estudiosos latino americanos tem prestado continua e crescente atenção nas definições de história ambiental. Jonh Mcnill (2003) afirma que a história ambiental latinoamericano cresceu, e que esse crescimento alimenta uma reflexão geral e agrega valores culturais específicos, e isso contribui para a diversificação da literatura, que antes era predominantemente angloxasonico.
          Gallini afirma que surgiu nesta região a história ambiental surgiu como resposta ética para aqueles intelectuais latinoamericanos que observaram com preocupações às muitas perguntas emergenciais aos nossos contemporâneos.
         Para ela consciência ecológica e movimentos ambientais constituem o humo o combustível para o aparecimento e fortalecimento da história ambiental. William Cronon em seu livro Uncommon Ground, mostra as preocupações de historiadores e ambientalistas nos EUA em repensar as relações sociedade-natureza e fortalecer os argumentos antiambientalistas que neste momento tombam os Estados Unidos.
        A interdisciplinaridade também tem sido um ponto em comum a cerca da historia ambiental. Segundo Gallini, Fernando Brodel já escrevia sobre os rios, terras e montanhas muito antes do surgimento das transversais e da interdisciplinaridade. De maneira surpreendente e com sabedoria a história latinoamenricana tem sido capaz de promover debates interdisciplinar para mostrar a verdadeira importância desse campo da história.
          Gallini em seu texto Inveção da história ambiental afirma que apesar do estado avançado do desenvolvimento da disciplina história ambiental seus participantes preciso seguir incansavelmente com a novidade e para isso conta com todos os seguimentos sociais.
Stefania Gallini coloca em realce a importante (e não tão difundida entre os historiadores, segundo ela) ligação entre a história ambiental e a história cultural, sendo que a primeira tem como pilar teórico a noção de que a natureza, em constante interação e integração com as sociedades humanas, torna-se parte ativa da própria história humana. A história ambiental, assim, funde-se com a história humana, a história dos povos, gerando profícua interação entre os estudos da cultura e a história ambiental, onde se pode achar campo fértil para a exploração dos conteúdos políticos e culturais nos vários desdobramentos que podem ser analisados dentro das sociedades humanas com relação ao meio ambiente. Conseguinte, a historiografia ambiental latino-americana, segundo a autora tem-se ocupado, nos últimos tempos, da tarefa de estudar como as culturas tem participado na construção da relação das sociedades com o meio ambiente.  
A autora faz uma abordagem historiográfica evidenciando um diálogo entre historiadores que já trabalharam o tema, como Christian Branstrom (2003), Guhl (2008), Uribi (2008), Patiño (1990-93 e 2003) e Crutzen (2008). Isso ela faz em todo o seu trabalho com outros autores, mas aqui, o que se percebe é que há um objetivo de relacionar política e economia para só então em linhas finais, defender a formação da história natural.
Para fazer esta relação, é focalizado o sistema de coleta natural de matérias-primas, como forma de suprimentos, que visa de maneira prioritária o desenvolvimento econômico de países latinos americanos. Em seguida, a mesma deixa claro que a politização deste sistema se converte em fatores análogos com características renovadoras. O que se demonstra através disto é uma preocupação com a destruição do meio ambiente. Com a proposta da substituição de combustíveis poluidores pelos os menos poluidores.
Porém, Gallini não se prendendo diante desta preocupação, parte para uma discussão objetivada na transição que se descende a partir das exportações de matérias- primas em produtos agropecuários, cuja finalidade é também a exportação. Que mais tarde tomam a forma de agroindustriais, devido aos meios dimensionais, estruturados nos poderes aquisitivos de interesses vindos de outros países não americanos. Interesses esses que estão ligados à economia de mercado internacional.

Luis da Silva e Manoel Oliveira

Saudades




    Saudades

Nas noites frias e escuras de inverno
Faço das minhas lembranças a tua enorme saudade
As estrelas brilham e piscam para mim tentando me dizer algo
Talvez elas lamentem pela tua partida.

Sem a tua presença meus dias já não são felizes
Meus olhos  se fixam no caminho esperando a tua volta
Clareiam os dias, escurecem as noites
E tua presença apenas na minha imaginação
Dias e noites intermináveis de angustia vivendo amargurado.
Cheio de dor lamenta o meu passado
Dias que não voltarão jamais
E a vida segue seu curso pelejante
Por estradas tortuosas e caminhos errantes.

Insipido é o sentimento que sinto
O sabor dos teus beijos o tempo já dizimou
Apenas a tua saudade o vento não levou
Sofrendo resisto ao impacto de tua ausência;
Mas a alegria de viver em mim não acabou.